terça-feira, 23 de novembro de 2010

ÉDER JOFRE: O GALINHO DE OURO


Éder jofre (São Paulo, 26 de março de 1936) é um ex-pugilista brasileiro. Lutava sob as cores do São Paulo Futebol Clube. É considerado por especialistas como o maior nome do boxe brasileiro em todos os tempos. Ficou conhecido também pelo apelido "Galinho Ouro".
Éder nasceu no bairro paulistano do Peruche, em uma família de boxeadores. Seu pai, o argentino Aristides Pratt Jofre, mais conhecido como "Kid Jofre" (1907 - 1974), já havia sido um respeitável pugilista, passando assim os ensinamentos para Éder, que logo aprendeu a "amar a nobre arte".
Em 1953, Éder Jofre subia pela primeira vez nos ringues como amador, no torneio "Forja de Campeões", patrocinado pelo jornal A Gazeta Esportiva. Ainda na condição de amador ele disputou os jogos olímpicos de 1956 em Melbourne. Chegou aos jogos como um dos favoritos, já que estava invicto como amador até então, mas devido a aberração da organização brasileira que o fez treinar com um lutador bem maior, e que teve como conseqüência a quebra de seu nariz, fez com que ele lutasse sem muitas condições, tendo que respirar pela boca, culminando na derrota em sua segunda luta na competição.
Profissionalmente começou em 1957 na categoria "peso galo". No ano seguinte já era campeão brasileiro em sua categoria. Em 1960 conquistou o título sul-americano dos "galos", começando assim, a escrever o seu nome na história do boxe mundial. No mesmo ano já era campeão mundial. Éder conseguiu manter o seu título mundial até 1965, quando em um resultado contestado foi derrotado pelo japonês "Fighting" Harada. Em 1966, na revanche, outra derrota de Éder, de novo em um resultado controverso, culminando na desilusão de Éder, que abandonou o boxe.
Mas quando ninguém esperava, em 1969 Éder voltou aos ringues, lutando na categoria "peso pena". Foram 25 vitórias, sendo uma delas em cima do gigante cubano José Legra que lhe valeu o título mundial em uma categoria superior a que ele começou; isso aconteceu em 1973. Em 1976, devido a morte dos pais e irmãos, Éder abandonou o boxe, agora de forma definitiva.
                  CARTEL
        78 lutas
        72 vitórias 
          50 nocautes
        4 empates
        2 derrotas (os dois contestados combates contra Harada)

                  CONQUISTAS
  Campeão da Forja de Campeões (amador) - 1953
  Campeão Brasileiro dos galos - 1958
  Campeão Sul-americano dos galos - 1960
  Campeão Mundial da AMB (Associação mundial de boxe) dos galos - 1960
  Campeão Unificado (títulos pelas federações americanas e européias) dos galos - 1962
  Campeão Mundial dos penas pelo CMB ( Conselho mundial de boxe) - 1973

segunda-feira, 22 de novembro de 2010

Machida perde para Rampage de forma polêmica no UFC 123

Brasileiro luta usando seu famoso estilo cauteloso contra Rampage Jackson e acaba pagando pela falta de combatividade nos primeiros dois rounds. Americano ficou surpreso com a vitória e público vaiou a decisão.


Combate aconteceu em Detroit



O brasileiro Lyoto Machida sofreu sua segunda derrota no Ultimate Fighting Championship (UFC). Em uma decisão  polêmica dos juízes, o lutador nascido em Salvador e radicado em Belém  perdeu para o americano Quinton Rampge Jackson no UFC 123, que aconteceu na noite deste sábado em Detroit, nos Estados Unidos.
Antes da luta, Machida chegou a dizer que faria um combate mais agressivo, mas o que se viu no octógono foi um lutador esperando as ações do americano para jogar no contra-ataque, como de costume. Apenas no terceiro round foi que o brasileiro soltou mais golpes e chegou a derrubar Rampage com uma sequência que fez o público vibrar.
Ao final da luta, Rampage chegou a levantar os braços de Machida, reconhecendo a derrota. Quando o apresentador Bruce Buffer leu o resultado do combate, o americano arregalou os olhos e se mostrou surpreso. Restou ao público vaiar. “Fiquei surpreso. Acho que esta luta precisa de uma revanche”, disse Jackson. “Fiz o meu melhor, mas vamos para a próxima”, retrucou Machida, que mesmo sendo melhor na opinião dos comentaristas, acabou pagando por um jogo de pouca agressividade e que irrita o público e os jurados em determinados momentos.